Por Adriana Lima
Diretora de Operações do Rei do Mate

Desde o início da pandemia, em março, talvez a expressão mais utilizada por muitos de nós, em especial no mundo corporativo, é o “Novo Normal”.

Mas qual será esse Novo Normal e quem baterá o martelo para falar “a partir de agora será assim”, quando introduzido  no universo empresarial? Cada empresa terá as suas novidades, as novas regras e caberá à equipe seguir como é o normal de acontecer.

Claro que com várias diferenças, observações, intervenções (ou não, dependendo do tipo do gestão), mas o novo normal será seguido e daqui a algum tempo passará a ser simplesmente Normal.

E, nas nossas vidas pessoais, o que esse longo período, bem maior do que muitos de nós esperávamos, trouxe de diferente? De que forma podemos fazer as melhores escolhas para sairmos de tudo isso melhores, mais fortes e corajosos?

Sabemos que quanto mais experientes somos (mais velhos), maior é a lista de coisas que ainda queremos fazer, mas poucas vezes temos coragem de ir atrás. Será que o momento chegou?

A hora é agora.

Quais chamas que acenderam em você e que puderam ou poderão te permitir a experimentar? A conhecer o novo. A querer mudar. A olhar para dentro e falar: “chegou a hora, agora é minha vez de fazer aquilo em que sempre pensei, falei, mas não fiz, ou também, fiz e não gostei”. É o momento de tirar uma tarefa da lista do “To do”.

Esse é o momento de menos desculpas e mais atitudes. É a hora de nos fazermos permitir.

E aí vêm as perguntas que não querem calar: o que fazer com o novo? O que vou tirar do antigo para dar espaço ao que acabei de assumir ser meu? Posso deixar tudo junto e misturado, mas melhor? Quem sou eu agora e com quem quero viver ou conviver? 

É preciso olhar para dentro de nós mesmos, cruzar com os nossos valores pessoais, nossos desejos ainda a serem conquistados (wish list) e assumir o que realmente veio para ficar. O que irá nos fazer (ou já está nos fazendo) ser diferentes e, claro, melhores, para só então optarmos pelas devidas alterações. 

Acredito que esse seja o lado mais bonito da pandemia e, por isso, não podemos perder  essa oportunidade de termos uma vida mais completa, fazendo e recebendo o melhor para que, aí sim, daqui a pouco, o nosso “novo normal” seja simplesmente o Normal. O melhor Normal.

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