Por Maurício Andrade
Sênior Business Consultant e Industry Advisor da Teradata. Professor nos cursos de pós-graduação/MBA da FIA e da UniUDOP

Para os que já haviam se esquecido das aulas de Física, uma novidade no campo da análise de dados vai rememorar as teorias de Einstein e sua genialidade nas abordagens de espaço e tempo.

A chamada 4D Analytics é a mais nova ferramenta de análise de geodados que vai permitir análises mais profundas e conclusões mais completas a respeito das informações coletadas sobre determinado segmento. Um avanço e tanto ao já completo cardápio que dispúnhamos em nossos atuais relatórios.

Assim como o gênio da Física descobriu que a relação espaço-tempo precisava de outros fatores para ser de fato medida e considerada como um acontecimento, tais como local e hora, a tecnologia 4D entrega elementos também baseados no tempo e espaço, possibilitando construir cenários com padrões de comportamento muito mais reais e agregando valor aos insights gerados.

A novidade vai dar mais sentido para a Internet das Coisas (IoT), alocando seus dispositivos de forma mais dinâmica e disponibilizando uma Análise das Coisas mais inteligente: dados referenciados em intervalos de tempo, atualizados por períodos mais ou menos longos, direcionados pela geolocalização.

A ideia é fazer com que todo esse incremento tecnológico possa reduzir custos, reter clientes e aumentar a receita, uma vez que consegue dar mais agilidade à análise dos resultados e uma maior flexibilidade para mudanças estratégicas.

Trabalhar com a 4D Analytics vai possibilitar aos gestores um recorte de informações profundo, sucinto e ao mesmo tempo mais assertivo, capaz de responder com maior precisão a questões do tipo: o que meu consumidor faz nas segundas-feiras, entre 7 e 8 da manhã, enquanto percorre as estações A, B e C do metrô? Ou seja, ideal para mercados que possuem dados com intensa alternância atrelada à localização e ao tempo.

Certamente, o acesso a esse zoom no Quando e Onde representa um salto na qualidade dos dados coletados, o que vai justificar cada vez mais os investimentos nas ferramentas de análise.

E, tão ou mais importante que isso, uma divisão entre o antes e o depois das análises em 4D.

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