Por Mercado & Consumo

As redes varejistas de moda associadas à ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil, que reúne cerca de 90 empresas), reportaram um bom desempenho em fevereiro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado. Dos que responderam à enquete realizada pela ABVTEX, 82% reportaram resultados de vendas melhores, sendo que 18% consideraram o resultado igual ou pior no comparativo.

Mesmo com o aumento das despesas de início de ano, que envolvem o orçamento familiar com IPVA e IPTU, matrícula e material escolar, nota-se que os artigos de vestuário estão na lista de itens necessários dos consumidores. Segundo o IEMI – Inteligência de Mercado, para 2019, a expectativa é de crescimento no varejo de vestuário de 2,6% em peças e 4,2% em valores nominais, em comparação ao ano passado.

A associação acredita que o gradativo resgate do nível de confiança do consumidor brasileiro impulsiona o varejo de moda. “O varejo têxtil prevê estabilidade nas vendas no primeiro semestre, diante de igual período de 2018. Mas há pontos de atenção a considerar, como o nível de desemprego ainda elevado, mesmo que em desaceleração, que ainda impacta o poder de compra das famílias. O crescimento depende das reformas a serem efetuadas pelo novo governo e da equalização das questões econômicas e políticas do país”, afirmou Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX.

É neste período que as redes de varejo lançam o preview da coleção Outono/Inverno e as principais tendências. A virada de coleção deve acontecer logo após o Carnaval e tem o desafio de atrair clientes em um período de pós-festas e antes do Dia das Mães (a segunda melhor data anual para o varejo de moda).

Esta é uma estação que traz às vitrines produtos de maior valor agregado. “Se a chegada do frio acontecer no momento certo, podemos esperar resultados ainda melhores para o setor próximo das datas importantes, como Dia das Mães e Dia dos Namorados”, analisou o diretor executivo.

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