O local, na Penn Plaza, em Nova York, tem apenas 28 metros quadrados para os clientes – uma fração da área tradicional para mesas na rede Starbucks e aproximadamente do tamanho de uma sala de estar espaçosa. A loja não possui recursos como quadro com cardápios e vitrine de pastelaria, e o caixa é discreto e fora de vista.
Os clientes que fazem pedidos por telefone podem retirá-lo quando este é exibido em uma tela digital. Os transeuntes que entram na loja são bem-vindos, mas o espaço foi projetado para acomodar pedidos digitais.
A ideia da maior rede de cafeterias do mundo é simples: manter as vendas em alta, gastando menos com aluguel e salários. A Starbucks planeja investir mais em mão de obra inicialmente – contratando mais pessoas do que o necessário -, mas a empresa planeja que o novo protótipo funcione com uma equipe limitada.
Há planos de abrir lojas semelhantes em cidades como Boston, Chicago e Los Angeles, disse Katie Young, vice-presidente de mercados urbanos da Starbucks, em entrevista. A primeira loja de retirada de pedidos terá cerca de 90 metros quadrados no total, que incluem a área da cozinha, em comparação com os cerca de 170 metros quadrados de uma cafeteria padrão da Starbucks nos EUA.
A Starbucks divulgou vendas e receitas que superaram as estimativas dos analistas na quarta-feira. EUA e China, os maiores mercados da rede, puxaram os resultados. A gigante de cafés foca no controle de despesas no ano fiscal de 2020 em meio às projeções de crescimento mais lento para vendas no conceito mesmas lojas.
A Starbucks disse que está investindo em inteligência artificial para ajudar funcionários nos restaurantes e economizar custos de mão-de-obra.